“Logos create value for brands, but social brand platforms create value for people”
Ao ler o artigo na FastCompany com o título: The Real Lesson of the Gap Debacle: Logos Aren’t Key Anymore lembrei-me da experiência positiva que tem sido usar a plataforma Nike+ através da app Nike+GPS instalada no iPhone. Para além de ser um bom incentivo a ter uma vida mais saudável, permite a qualquer utilizador interagir com outros utilizadores na plataforma social criada à volta utilizadores dos sensores de corrida e das apps da Nike.
Posso criar desafios entre amigos, ver o registo das minhas corridas, criar objectivos de corrida para mim, etc, mas tudo sem me encher o inbox com mensagens, como faz o facebook por exemplo!.. só este facto para mim significa uma relação com a plataforma mais descontraída! Apenas vou lá quando quero!
A EXPERIÊNCIA FALHADA DA GAP
O artigo que menciono acima pega no recente caso de redesign do logotipo da GAP, que foi um enorme flop, pois decidiram voltar atrás ao antigo logo, depois de uma solução apresentada completamente desastrosa. Mas o autor levanta a pergunta? …… mas o logo traz algum valor acrescentado para o cliente/utilizador da marca? é que o logo é estático! está simplesmente lá!
Em baixo podem ver à esquerda o ex-novo logotipo da Gap, e á direita o antigo logo, que voltou a ser elegido como logotipo da marca:
Hoje em dia o que traz valor ao cliente são as experiências positivas criadas à volta da marca, pela marca, para os clientes! não interessa se o logo é azul, redondo, com um quadrado ou às pintas… é claro que no caso da nike ajuda ter um logo intemporal e reconhecido em todo o planeta! 🙂
CORRIDA DO TEJO
Ontem participei na Corrida do Tejo organizada com o apoio da Nike e devo dizer que toda a corrida foi muito bem organizada. Como “cliente” da “experiência” destaco pela positiva o traçado, o processo de levantamento do dorsal muito rápido e bem organizado, o chip de corrida que regista o tempo individual para cada pessoa, o João Manzarra a animar a partida (o puto tem piada!), e o bom tempo com céu limpo e uma temperatura agradável ajudou a compor o cenário positivo.
Dos touchpints da experiência menos positivos destaco o site da Corrida do tejo que poderia ter um simples mapa do traçado completo numa só imagem e o facto de a minha app Nike+ ter perdido o sinal de GPS (devia haver uma sobrecarga) e apenas registou 9,5Km 🙁
CONSELHO DE STEVE JOBS
Num artigo que li há dias no FastCompany, sobre um novo livro sobre as estratégias de inovação de Steve Jobs, era relatado um episódio em que o CEO da Nike recebeu uma chamada de Steve Jobs quando Mike Parker assumiu o gigante Nike! Parker perguntou a Jobs se tinha algum conselho para lhe dar, ao que Jobs respondeu: “Just get rid of the crappy stuff and focus on the good stuff.”
Acho que o Nike+ engloba-se no Good Stuff! 🙂
Já agora devo destacar negativamente uma característica da plataforma social online do Nike+ como um dos principais touchpoints da experiência e que é o facto de o site ser muito pesado devido ao uso de tecnologia flash.
– E vocês, que acham disto? o redesign de um logotipo é importante para o consumidor ou apenas para a marca?
– Para vocês as experiências organizadas pela marca são importantes? têm boas histórias que queiram partilhar?